INTUIÇÃO
Prestam-se muito para a direção das sessões espíritas e para a doutrinação dos espíritos sofredores, porque instantaneamente sabem quais os pontos a tocar para o esclarecimento deles.
Entretanto, dado a facilidade com que chegam a perceber os pensamentos dos espíritos, as pessoas dotadas da mediunidade intuitiva precisam ser calmas e muito ponderadas.
Calmas, para não agirem precipitadamente, ao sabor de qualquer idéia que lhes aflore ao cérebro.
Ponderadas, para analisarem muito bem as intuições que recebem.
A leitura assídua do Evangelho é o mais seguro meio de análise das intuições e constitui a melhor defesa contra as intuições malévolas.
As intuições que estiverem em desacordo com as lições evangélicas devem ser repelidas.
E o médium, cultivando o estudo constante do Evangelho, abre a sua faculdade receptiva para as intuições superiores.VIDÊNCIA
Vidência é o tipo de mediunidade que permite ver as entidades, as irradiações.
2. Parcial, o médium percebe uma forma humana ao lado de quem está trabalhando espiritualmente, mas ainda não dá uma perfeita identificação. Vê somente o contorno, a forma.
3. Acavalamento, o médium vê a entidade por cima dos ombros de outro médium. Já percebe se é masculina ou feminina, se é caboclo ou preto-velho ou outro falangeiro qualquer, se os cabelos são longos ou curtos, etc. Muitos médiuns que tiveram esse tipo de vidência afirmam, por desconhecimento, que as entidades vistas possuíam mais de dois metros de altura, não percebendo que a entidade, vista acima dos ombros de outro médium, produziu uma falsa impressão de altura.
4. Encamisamento, o médium vê a entidade toda, perfeita. Isso acontece na incorporação integral, quando a entidade toma conta do corpo de um outro médium.
AUDIÊNCIA
1. Os que ouvem a voz dos espíritos, como se estivessem ouvindo a voz de uma pessoa.
2. Os que ouvem a voz dos espíritos dentro de si mesmos.
No segundo, o perispírito do médium recebe o pensamento dos espíritos e o médium o sente como se fosse uma voz interior.TRANSPORTE
Psicografia: tipo de mediunidade muito comum, podendo ser Intuitiva, Semimecânica ou Mecânica. É a capacidade de receber comunicações pela escrita.
- Psicografia Semimecânica, o médium, à medida que vai escrevendo, vai também tomando conhecimento do que escreve. O espírito atua, simultaneamente, na mente e na mão do médium.PSICOPICTOGRAFIA
A psicopictografia, popularmente referida como pintura mediúnica, é uma manifestação mediúnica pela qual um espírito, através de um médium, se expressa por meio de pinturas ou desenhos.
PSICOFONIA
Psicofonia (do grego psyké, alma e phoné, som, voz), de acordo com a Doutrina Espírita, é o fenômeno mediúnico no qual um espírito se comunica através da voz de um médium.EFEITOS FìSICOS
Efeitos Físicos: Médiuns de Efeitos Físicos: são particularmente aptos a produzir fenômenos materiais, como os movimentos de corpos inertes ou ruídos, materialização de Espíritos, etc. Foram muito comuns no passado e tinham a finalidade de chamar a atenção para os fenômenos espíritas, mas hoje, são cada vez menos frequentes.PSICOMETRIA
Psicometria: Médiuns Psicômetras: são aptos a detectar a vibração existentes em objetos e locais.CURA
Médiuns de Cura: são capazes de aliviar ou curar doenças pela prece ou pela imposição das mãos.
Médiuns intuitivos são aqueles que captam os pensamentos dos espíritos.
Como os outros médiuns, os intuitivos também servem aos espíritos para suas comunicações.
Fonte: Comunidade Espirita
Pode ser de três tipos:
Direta, o médium pode ver as entidades de quatro maneiras diferentes:
1. Projeção, o médium vê apenas um facho de luz, uma coloração que depende da vibração atuante. Não vê forma humana, nem identifica a entidade.
Há duas espécies de médiuns audientes:
No primeiro caso, os espíritos impressionam os nervos auditivos do médium.
Um médium audiente pode ouvir a voz dos espíritos, das duas maneiras ou apenas de uma; conversa com os espíritos e transmite o que eles querem dizer aos encarnados. É uma mediunidade comum.
Fonte: Comunidade Espírita
No transporte voluntário, o médium se predispõe a realizá-lo. Ele se concentra e se projeta espiritualmente a outros lugares, tomando conhecimento do que vê e do que ouve.
O transporte involuntário ocorre durante o sono. Todos nós nos desligamos do corpo físico durante o sono e entramos em contato com pessoas e lugares dos quais não nos recordamos ao acordar. Às vezes, recebemos nesses transportes soluções para os nossos problemas que, mais tarde, nos parecerão idéias próprias. A respeito, diz um ditado popular: "Para a solução de um grande problema, nada melhor que uma boa noite de sono".
- Desdobramento: é um transporte em que o espírito do médium fica visível à outra pessoa. O corpo físico fica repousando, o espírito do médium se transporta a outro ambiente e, nesse ambiente, torna-se visível.
- Sonambúlica: Médiuns de Desdobramento: são capazes de se afastarem de seu corpo físico e desenvolverem atividades espirituais.
- Psicografia Intuitiva, o médium recebe as mensagens na mente e as passa para o papel. É pura intuição.
- Psicografia Mecânica, o espírito atua somente na mão do médium, que escreve sem tomar conhecimento da mensagem recebida.
Allan Kardec (1861, item 190) define médiuns pintores ou desenhistas, como sendo aqueles que pintam ou desenham sob a influência dos Espírito.
No Brasil, entre os diversos médiuns que se destacam nessa área em particular, citam-se os nomes de Luiz Antonio Gasparetto, José Medrado, Marilusa Moreira Vasconcelos e Florencio Anton, entre outros.
A Doutrina Espírita identifica duas classe principais de psicofonia:
- a consciente - quando o médium afirma ter percebido mentalmente ou escutado uma fala proveninete de um espírito que desejava se comunicar, tendo-a reproduzido com o seu aparelho fonador; e
- a inconsciente ou sonambúlica - quando o médium afirma não saber o que disse, fazendo entender, neste caso, que o espírito comunicante ter-se-ia utilizado diretamente de seu aparelho fonador, por estar ele, médium, inconsciente. Como se verifica em toda classificação espírita, esta deve ser entendida como didática, sabendo-se haver uma diversidade de nuances entre uma e outra classe.
Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns chama os médiuns psicofônicos inconscientes de médiuns falantes.