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20 fevereiro 2017

O Traje na Casa Espírita

O homem deve trajar-se de acordo com as estações do ano. 


No inverno, não podemos estar vestidos como se estivéssemos no verão. Como podemos usar um sobretudo em pleno verão brasileiro?



Assim também não se concebe as pessoas buscarem os locais de oração trajando roupas sumárias, apropriadas para clubes, praias e piscinas, ou vestidas como se fossem  a casamentos. 



As Casas Espíritas são hospitais de almas. Devemos chegar a elas com trajes discretos e que não façam desviar a atenção dos seus frequentadores para a nossa pessoa. 



Frequentamos a Casa Espírita para ajudar a nós mesmos e aos Espíritos, sejam eles bons ou menos evoluídos, e muitas vezes uma roupa por demais sensual causa transtorno em algum Espírito sem evolução. 



Repetimos: se não é prudente comparecermos a uma cerimônia com roupa de banho, por que zangarmos com a diretoria de uma Casa Espírita, quando esta nos pede roupa decentes?



As bermudas, como as ditas minissaias, não são trajes apropriados para quem deseja orar.



Os piores obsessores são os encarnados. Eles é que muitas vezes atormentam os Espíritos que tanto necessitam encontrar guarida no mundo espiritual. 



Muitos acham que não devem haver preocupação com as roupas, porque a Doutrina Espírita é uma doutrina de respeito ao livre-arbítrio.



Respeitar o livre-arbítrio não quer dizer cooperar com a indisciplina. Casa sem disciplina é pasto de obsessores e a conduta dos seus frequentadoras muito coopera para a boa assistência ou para o desequilíbrio. 



Casa bem orientada opera como um cirurgião plástico, embelezando o corpo e a alma de seus frequentadores. A alma estando bela, faz com que o corpo físico se enriqueça de fluidos salutares. 



A disciplina da alma reconforta o corpo físico. Infeliz do homem que não se harmoniza. A mente é a condutora do magnetismo. Se ela não está ligada ao Alto, como o seu dono pode captar o que vem do mundo espiritual?



E tem neguinho que acha que devemos respeitar o livre-arbítrio e deixar o Centro ao Deus dará.



Jesus muito bem alertou contra eles: são os ditos cegos condutores de cegos.
 
Pelo Espírito: Luiz Sérgio
Psicografado por: Irene Pacheco Machado
Livro: Ensina-me a falar de amor



17 fevereiro 2017

Mudança de Casa

O Núcleo Assistencial Casa de Maria, 
comunica a todos sobre a mudança da Casa.

A nossa casa está mudando de local fisico, 
do número 186 para o número 232, 
fica no final da mesma rua, ou seja,
Rua Guaraciaba, 232.

Obrigada pela compreensão de todos!




A visão Espírita da cremação

Maria Aparecida Romano


O espírito desencarnado sofre quando seu corpo é queimado? Quais são os motivos que estão levando um número cada vez maior de pessoas a optar pela cremação? O que o Espiritismo aconselha?

Quando se estuda o comportamento da Humanidade ao longo dos milênios, observa-se a nítida preocupação do homem com seu futuro após a morte. Um indivíduo é declarado oficialmente morto no momento que cessam suas funções vitais. Como cada grupo recebe a herança social e religiosa das tradições cultivadas pelas gerações anteriores, cabe aos membros do grupo que o indivíduo pertence cumprir os ritos tradicionais até a instalação definitiva do corpo em sua morada.

INUMAÇÃO E CREMAÇÃO

A Inumação é o ritual mais praticado. Consiste no sepultamento do cadáver em campas, geralmente no cemitério da comunidade. Cremação, ato de queimar o cadáver reduzindo-o à cinzas colocadas em urnas e em seguidas sepultadas ou esparzidas em local previamente determinada. Embora conhecida e praticada desde a mais remota antiguidade pelos povos primitivos da Terra não é muito utilizada.

O fogo passou a ser utilizado pelo homem na Idade da Pedra Lascada e, pela sua pureza e atividade, era considerado pelos Antigos como o mais nobre dos elementos, aquele que mais se aproximava da Divindade. Com a eclosão da religiosidade, o ser humano foi descobrindo que havia algo entre o Céu e a Terra e o fogo passou a ser utilizado em rituais religiosos.

Predominava a crença que ao queimar o cadáver, com ele seriam queimados todos os seus defeitos e ao mesmo tempo a alma se libertaria definitivamente do corpo, chegando ao céu purificada e não retornaria à Terra em forma de "aparições" assustando os vivos.

A cremação teve como base a força purificadora do fogo. Nos últimos tempos, em todo o continente europeu tem sido encontradas vasilhas do Período Neolítico (Idade da Pedra Polida) cheias de cinzas do indivíduos. Esses indícios revelam que a cremação já era praticada nos primórdios da Civilização Terrena.

Com o decorrer dos séculos a cremação foi se tornando prática consagrada no oriente (Índia, Japão, etc), regiões da Grécia e Antiga Rosa onde viviam civilizações adiantadas que utilizavam o processo graças ao "status". Entre os povos ibéricos tornou-se um rito generalizado, precedido de músicas, bailes e até banquetes. Com estas cerimônias esperava-se obter atitudes benévolas dos deuses, visando conduzir as almas ao Reino dos Mortos e lá chegando seria recebida e cuidada com carinho.

A INFLUÊNCIA DO CRISTIANISMO

A evolução natural da Humanidade e o ciclo iniciado com Jesus há 2000 anos modelando uma nova mentalidade, influenciavam sensivelmente nos costumes culturais e religiosos dos povos. Com a expansão do cristianismo, na tentativa de se solidificar a fé, foram se estabelecendo dogmas, entre eles, o da Ressurreição. Jesus, como descendente de uma das doze tribos de Judá, foi sepultado conforme as tradições da Lei Mosaica. A Igreja proclamou como Dogma de fé que o Messias ressuscitou de corpo e alma.

Com exceção dos países orientais onde a prática é normal, o rito da cremação ficou esquecido até o ano de 1876, quando em Washington, nos Estados Unidos, na tentativa de revificar o processo, foi estabelecido o primeiro forno crematório dos dias atuais, provocando polêmicas e controvérsias, sobretudo da Igreja que se posicionou contra a destruição voluntária do cadáver.

Só a partir de 1963, mediante a propagação do processo em diversos países do planeta, o Vaticano através do Papa Paulo VI apresentou uma abertura, mas não se posicionando claramente quando se expressou que não proibia a cremação, mas recomendava aos cristãos o piedoso e tradicional costume do sepultamento. A Igreja teve suas razões para defender a Inumação. Aprovar plenamente a cremação seria negar o dogma por ela estabelecido.

Nessa seqüência histórica observa-se que na cultura religiosa de todos os povos sempre pairou uma nebulosa noção de espiritualidade e nela a preocupação do homem com seu destino após a morte. Até que nos meados do século XIX, o francês Allan Kardec, codificador da doutrina espírita, lançou uma nova luz nos horizontes mentais do homem quando entreviu um mundo de inteligências incorpóreas.

Os espíritos são os seres inteligentes da Criação que habitam esse mundo. Simples e ignorantes no seu ponto de partida, caminham para o progresso indefinido reencarnando sucessivamente. Na encarnação, a ligação entre o perispírito e o corpo é feita através de um cordão fluídico. Sendo a existência terrena uma fase temporária, após o cumprimento da missão moral, com a morte do corpo físico o espírito retorna ao seu lado de origem conservando a individualidade.

O DESLIGAMENTO NÃO É SÚBITO

Os laços que unem o espírito ao corpo se desfazem lentamente. De uma forma geral todos sentem essa transição que se converte num período de perturbações variando de acordo com o estágio evolutivo de cada um. Para alguns se apresenta como um bálsamo de libertação, enquanto que para outros são momentos de terríveis convulsões. O desligamento só ocorre quando o laço fluídico se rompe definitivamente.

Diante da Nova Revelação apresentada pela doutrina dos espíritos e levando-se em consideração a perturbação que envolve o período de transição, questionou-se: cremando o corpo como fica a situação do espírito? Consultado, o mundo espiritual assim se expressou: "É um processo legítimo. 

Como espírito e corpo físico estiveram ligados muito tempo, permanecem elos de sensibilidade que precisam ser respeitados". Essas palavras revelam que embora o corpo morto não transmita nenhuma sensação física ao espírito, porém, a impressão do acontecido é percebida por este, havendo possibilidades de surgir traumas psíquicos. Recomenda-se aos adeptos da doutrina espírita que desejam optar pelo processo crematório prolongar a operação por um prazo de 72 horas após o desenlace.

Embora a Inumação continue sendo o processo mais utilizado, a milenar cremação, por muito tempo esquecida, voltou a ser praticada nos tempos modernos. Este procedimento vem se difundindo amplamente até em função da falta de espaço nas grandes cidades. Com o crescimento da população as áreas que outrora seriam destinadas a cemitérios tornaram escassas.

CREMAÇÃO: UMA QUESTÃO DE ECONOMIA

Adeptos de todas as seitas estão optando pela operação crematória. Seus partidários fundam-se em diversas considerações. Para alguns está ligada a fatores sanitários, sendo que alguns cemitérios podem estar causando sérios danos ao meio ambiente e à qualidade de vida da população, enquanto que para muitos usuários do crematório o processo diminui os encargos básicos econômicos, entre eles, a manutenção da tumba.

Atualmente, o Brasil conta com quatro áreas crematórias e está em fase de expansão. A área da Vila Alpina, na cidade de São Paulo, foi fundada em 1974. É a primeira área crematória do país e conta com quatro fornos importados da Inglaterra. Pertence à Prefeitura Municipal e leva o nome do seu idealizador, dr. Jayme Augusto Lopes. As outras três áreas são particulares e estão localizadas na cidade de Santos, no Estado do Rio de Janeiro e no Estado do Rio Grande do Sul.

Segundo a Lei, a cremação só será efetuada após o decurso de 24 horas, contadas a partir do falecimento e, desde que sejam atendidas as exigências prescritas. A prova relativa à manifestação do falecido em ser cremado deve estar consistente de Declaração de documento público ou particular.

As cinzas resultantes da cremação do corpo serão recolhidas em urna individual e a família dará o destino que o falecido determinou. Muitos países já contam com Jardins Memoriais e edifícios chamados "Columbários", com gavetas para serem depositadas as urnas com as cinzas dos falecidos podendo ser visitadas por parentes.

Kardec, o codificador disse: "O homem não tem medo da morte mas da transição".

À medida que houver amadurecimento e compreensão para a extensão da vida, o ser humano saberá valorizar cada momento da vida terrena e devotará ao corpo o devido valor que ele merece. Através do corpo, o espírito se ilumina. Resgata-se o passado, vive-se o presente e prepara-se o futuro. No desencarne é restituída a liberdade relativa ao espírito enquanto o corpo permanece na Terra com outros bens materiais.

O espírito preexiste e sobrevive ao corpo. Tanto inumação como cremação são formas de acomodar o cadáver. Expressam o livre arbítrio de cada um. Os dois processos destroem o corpo. Para se optar pela cremação é necessário haver um certo desapego aos laços materiais e mesmo com a inumação, caso o espírito não estiver devidamente preparado, poderá sofrer os horrores da decomposição. 

Quanto mais o espírito estiver preparado moralmente, menos dolorosa será a separação.

(Revista Cristã de Espiritismo - Nº 06 - Ano 01)

15 fevereiro 2017

Casa de Maria hoje não percam!!! Palestra!!!

Olá irmãos!!!! Hoje tem Palestra na Casa de Maria e contamos com a sua presença para concretizar o trabalho desta noite. Graças a Deus.

10 fevereiro 2017

Vestuário Espírita

Vestuário Espírita

Uma característica que diferencia os espíritas de outros segmentos religiosos é o fato de não se adotar vestes sacramentais ou especiais para participar das atividades ou frequentar um centro.
O padre veste a batina; o pastor veste o terno; o umbandista veste-se de branco e o espírita? Veste-se como quiser!
Para nós, não importa a roupa usada. Ela não irá aumentar nem diminuir a “força” das atividades. Portanto, se pode usar saias, vestidos, ternos, short, bermudas… Usar preto, branco, vermelho, azul, verde, amarelo, etc.
Frequentemente vemos uma variedade muito grande no vestuário espírita. Numa mesma reunião se podem ver pessoas de bermuda e chinelo, enquanto outras podem estar de roupa social. Isso não nos importa nada!
É claro que a única regra é o bom-senso. Os frequentadores podem vestir-se como quiserem. Mas, de forma geral, os trabalhadores evitam roupas sensuais, decotes ou qualquer coisa extravagante. Uma palestrante não irá de minissaia. Um passista não ficará sem camisa. Em tudo, o simples bom-senso.
O Bom Senso SEMPRE!!!
Abraços fraternos.