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31 julho 2015

Auto Passe

ADEP - Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal



ADEP/JDE – Como é que se deve dar o auto-passe, por exemplo, se eu estou necessitado, estou obsidiado, ou perturbado, se eu vou dar o auto-passe eu não me vou auto-perturbar na mesma?
Divaldo – Não, porque vai criar a condição necessária mediante a oração.
Para você poder aplicar-se o auto-passe, irá concentrar-se, orar, e enquanto realiza esse mister desvincula-se do psiquismo negativo e, nesse momento revigora-se.
As suas energias, como numa auto-hemoterapia, irão auxiliá-lo no refazimento.
No meu caso, porque estou sempre junto a muitas pessoas, quando me sinto indisposto, recorro a esse maravilhoso expediente autoterapêutico.
Noutras ocasiões, solicito a Nilson que me aplique a bioenergia, quando nos encontramos juntos, ocorrendo com ele o mesmo, o que nos ajuda a manter o equilíbrio e o bem-estar.

ADEP/JDE – (…) é no sentido dos ponteiros do relógio ou ao contrário?
Divaldo – No sentido dos ponteiros do relógio.
Após o que eu denominaria, embora com imprecisão, como sendo uma limpeza psíquica, concentro-me nos plexo coronário e cardíaco, logo conseguindo a recuperação anelada.

ADEP/JDE – Olhe Divaldo, se os espíritas são a minoria porque é que sofrem tanto o assédio dos Espíritos inferiores?
Divaldo – Porque aqueles Espíritos inimigos foram nossas vítimas, e vendo hoje o nosso esforço para melhorarmos moralmente, agridem-nos a fim de manter-nos na retaguarda onde se encontram.
Um número expressivo de espíritas, é constituído de cristãos que falimos e que geramos situações embaraçosas, infelicitando muitas vidas, de forma que essas vítimas tornaram-se nossos adversários e não nos desculpam o mal que lhes fizemos.

ADEP/JDE – Então não é pela grandeza, vá lá, da Doutrina Espírita mas sim por uma perseguição pessoal?
Divaldo – Exatamente.
Porque eles vêm para a cobrança e sabem que o Espiritismo representa tudo de libertador, e que, se nos afeiçoarmos à doutrina, servindo-a com abnegação eles nos perdem, entregando-se, desse modo ao infeliz tentame de prejudicar-nos.

ADEP/JDE – Com o avanço tecnológico destes últimos cem anos é esperado que a tecnologia no Além pelo menos esteja igual, ou superior, não é?
Se assim for, podemos dizer que as obsessões deixaram de ser pessoais, isto é, o obsessor andar atrás de outro e passar a haver obsessões eletrônicas?
Divaldo – Eles usam muitas técnicas e utilizam de recursos que antes não conhecíamos, portanto, não sabendo precatar-nos.
Desse modo, já os utilizavam, só que os ignorávamos, porque nos faltavam esclarecimentos próprios.
Muitos casos, por exemplo, de auto-obsessão decorrem de chips colocados no cérebro perispiritual,resultando na hipnose por uma voz monótona, repetitiva, levando o indivíduo a certos estados psicopatológicos com o tempo; outras vezes, eles utilizam a ressonância magnética.
Ao invés de ficarem ao lado, enviam ondas mentais sucessivas.
As mesmas vêm em nossa direção e se encontram resistência não nos afetam, mas isso raramente ocorre.
Com o tempo, porém, a sua insistência como que vai gastando o campo defensivo até sermos alcançados, passando a sentir-lhes as idéias infelizes, assim estabelecendo-se o vínculo que abre espaço ao intercâmbio doentio.

ADEP/JDE – E como é que os trabalhadores espíritas se podem preparar para combater essas obsessões, esses trabalhos?
É só confiar na equipe espiritual?
Divaldo – Não.
Têm que fazer o esforço de deter-se numa auto-análise a respeito da própria conduta.
Encontramos essa diretriz na resposta que os Mentores deram à questão de n° 919, conforme exarada em O Livro dos Espíritos, lutando, sem cessar para superar as más inclinações e fazer todo o bem possível.
Se, por exemplo, me dou conta de que estou muito interessado numa coisa que não me é normal e que me pode trazer danos, eu reflexiono que essa ocorrência pode ser uma inspiração negativa.
Então eu procuro diluí-la, substituindo esse tipo de pensamento por um outro edificante.
Os cuidados com a mente, as palavras e os atos devem ser constantes.

ADEP/JDE – Vigilância.
Divaldo – Vigilância, sim, sem cessar.

ADEP/JDE – Uma pergunta, Divaldo, Infante D. Henrique é o guia de Portugal, não é?
Porque é que ele se chama Helil?
Divaldo – Eu tenho a impressão que o nome procede de uma tradição do mundo espiritual, na condição de membro dos primeiros colaboradores de Jesus na construção das sociedades terrestres, sendo uma designação muito especial, e que não foi física, a ele dada, talvez, pelos Espíritos nobres.

ADEP/JDE – E o Infante D. Henrique não reencarnou desde que foi Infante D. Henrique?
Divaldo – Acredito que não.
Ele veio com a missão especial de alargar os horizontes do mundo e de desenhar para Portugal a missão do país dos navegantes mais notáveis de todos os tempos...

ADEP/JDE – Então era um Espírito muito evoluído.
Divaldo – Sem qualquer dúvida, sim.

ADEP/JDE – A Rainha Santa Isabel, desde que foi rainha também não voltou a encarnar?
Divaldo – Segundo a informação que tenho do mundo espiritual, não, porque ela atingiu um estado de completude.
A sua vida foi tão notável, que não deixou débitos morais para futuros resgates.
As emoções nobilitantes foram-lhe tão superiores que ela não precisou mais de retornar.
Espíritos desse nível podem retornar nestes ou nos dias do futuro, no período de regeneração, para promover a sociedade de maneira mais rápida, digamos que num salto quântico.

ADEP/JDE – Ela é o guia do movimento espírita?
Divaldo – Acredito que sim, mas não apenas do movimento espírita...

ADEP/JDE – Lá na organização do mundo espiritual cada país tem um guia?
São subordinados de quem?
É tipo presidente da república e cada cidade tem um governador?
Divaldo – Seria mais um conselho de administradores dos povos.
Cada um deles estaria vinculado a um povo sob a presidência de Jesus, como numa grande empresa, em que Jesus é o presidente e os outros são chefes de departamentos...

ADEP/JDE – Os Apóstolos estão reencarnados na Terra ou estão “santificados”?
Divaldo – Os Apóstolos continuam trabalhando.
Daquilo que sabemos, Judas teve a sua última reencarnação como Joana d’ArcJoão Evangelista como Francisco d’Assis.
De alguns outros não temos informações confiáveis, porém eles continuam no Colégio Apostólico trabalhando pela construção do mundo novo sob a égide de Jesus.

ADEP/JDE – 2012 é um ano mágico? Segundo as tradições Maias e outras, parece que vão acontecer muitas coisas, terremotos, tsunamis.
Divaldo – Eu confesso que não acredito.
Porque é provável que os Maias hajam parado o seu calendário por qualquer circunstância que nos escapa.
A humanidade gosta muito de tragédias, de fenômenos físicos dolorosos, de apocalipses e desgraças.
Os Espíritos nobres afirmam que essas profecias não podem ter data fixa, porque dependem muito do livre-arbítrio da sociedade.
Se nós prosseguirmos em determinadas circunstâncias acontecerão tais ou quais ocorrências, mas se mudarmos para melhor acontecerão outras.
Então, o ano 2012 talvez esteja dentro desse cômputo das transformações naturais lentas, porque em todas as épocas temos tido maremotos, tsunamis e outros fenômenos sísmicos tão graves quanto esses que ora se encontram anunciados.

ADEP/JDE – A ciência vai descobrir o Espírito?
Divaldo – Já o descobriu em diversas ocasiões através de diversos cientistas, que optaram porém, em dar-lhe outra denominação.
Por exemplo, o Dr. Firsoff, inglês, declarou: «O espírito, para mim, é um ser de interação universal, semelhante à eletricidade e à gravidade, que pensa.»
Utilizando-se da palavra inglesa Mind, afirmou que o mesmo é constituído de mindons, de corpúsculos.
Portanto, um astrofísico dessa talha fazer tal afirmação, é a constatação da descoberta do Espírito.
O Dr. Rupert Scheldrak, que é um notável biólogo, autor dos campos "morfogenéticos", muito criticado na época (o que não lhe tira o valor de pesquisador honesto e respeitado por outros), quando apresentou a sua tese, também conseguiu constatar que existe no universo uma força oculta.
De igual maneira, diversos outros estudiosos lograram encontrar o Espírito.

ADEP/JDE – A transcomunicação instrumental praticamente não evoluiu desde os anos sessenta.
Quer dizer, há assim uns fatos, mas vá lá, não há uma coisa mais aprofundada. Isto deve-se a quê?
À falta de condições ético-morais da humanidade ou estão à espera de novas oportunidades?
Divaldo – Não, eu acredito que não.
Se bem observarmos, o fenômeno espírita veio até à TCI, só que usando os instrumentos da época: a mesinha, a ardósia, a cesta de vime.
Com o advento dos gravadores, da televisão, acreditou-se que se poderia mais facilmente detectar essa realidade nessa área, assim como na virtual.
Mas os passos até então conseguidos não foram muito expressivos.
Que eu saiba hoje são poucos os grupos que estão trabalhando em TCI com os resultados desejáveis, salvadas algumas nobres exceções.

ADEP/JDE – Divaldo, há tempos, se não me falha a memória, o Divaldo tinha apontado que por volta mais ou menos de 2050 poderia iniciar-se a época da Regeneração…
Divaldo – Sim, é verdade.
Nessa época já estaremos em um período avançado na condição de mundo de regeneração.
Penso, que esse, é também o conceito defendido pelo Espírito Emmanuel através de Francisco Cândido Xavier.

ADEP/JDE – A grande maioria da população não é espiritualista, ou se o é, é boca para fora, não é?
A guerra, o compadrio - (Significado: Proteção injusta ou ilícita, favorecimento.), tráfico de armas, tráfico de pessoas, tráfico de drogas, será a sensação que está tudo num caos.
Falta tão pouco tempo, os espíritas são tão pouquinhos, não vivem um bocado à margem da realidade?
Será que Deus tem outros planos mais assertivos para mudar?
Divaldo – Acredito que sim.
Tenho certeza que as reencarnações, conforme vem ocorrendo, serão massivas e o número de Espíritos nobres que se reencarnarão é muito grande.
Teremos uma espécie de Renascença da beleza, do amor e da verdade...

ADEP/JDE – Nessa altura, não é?
Divaldo – Nessa altura, sim, nesses anos próximos.
A partir de 2025 a 2050 teremos o momento da grande transição e, como os Espíritos maus, segundo as tradições, não encontrarão campo vibratório para reencarnar na Terra, irão para planos inferiores. 
Haverá uma mudança em breve, graças às gerações que formarão a Era Nova.

ADEP/JDE – A Igreja Católica vai acabar?
Divaldo – Não acredito.
Como organização acredito que se adaptará aos novos métodos como vem acontecendo através da História.

ADEP/JDE – Emmanuel estará com nove anos, segundo dizem.
Ele vai ser espírita?
Tem uma missão fora do Espiritismo?
Divaldo – Confesso que, a esse respeito, tenho poucas ou quase nenhumas informações que mereçam confiança.
A considerar-se como verdadeiras, acredito que o nobre Espírito desempenhará um papel de alta relevância na sociedade do porvir.

ADEP/JDE - A Joanna d’Ângelis segundo lhe disse vai reencarnar por volta de 2015.
Vai ser no Brasil?
Divaldo – Na oportunidade em que abordou o tema, ela não estabeleceu uma data, informando-me que estava sendo programada para renascer no Brasil.
Esclareceu que, terminada a tarefa que desenhou para realizar orientando-me, logo que ocorra a minha desencarnação, ela estará de retorno...

ADEP/JDE – Ela disse que vinha ser espírita?
Divaldo – Ela foi religiosa católica, nas próximas anteriores reencarnações, no entanto, nos últimos duzentos anos no Além estudou muito o Espiritismo, fez parte da equipe de o Consolador, e pretende vir na condição de espírita.

ADEP/JDE – (risos). Olhe, não sente um friozinho na barriga por ela estar voltando e você ter de partir primeiro?
Divaldo – Não, pelo contrário, sinto-me jubiloso, porque ela constatará como é difícil a existência na Terra...

ADEP/JDE – Tem conhecimento de outros Espíritos nobres que estejam voltando, para além dela?
Divaldo – Os Espíritos amigos me esclarecem que várias Entidades superiores que estiveram na Terra nos períodos passados estão preparando-se para retornar, quais estrelas do Céu que cairão sobre o planeta, para fazerem a grande mudança para mundo de regeneração, adotando o comportamento espírita.

ADEP/JDE – Quem é que o vai substituir na condição de “Paulo de Tarso” da atualidade ? Raul Teixeira?
Divaldo – José Raul Teixeira é um grande trabalhador, um verdadeiro missionário da seara espírita.
Eu acredito, porém, que cada um de nós tem um tipo de tarefa.
Desse modo, cada qual encerra o seu ciclo de atividades e a Divindade envia novos trabalhadores bem equipados para darem prosseguimento à construção do Bem.

ADEP/JDE – O que é que os Espíritos lhe dizem sobre a cura do cancro, do sida, do Alzheimer? Estão aí com a genética?
Divaldo – Informam-me que, por enquanto, essas doenças ainda são uma necessidade para o nosso processo de auto-iluminação.

ADEP/JDE – Porque é que as pessoas têm ansiedade sem a querer ter, e sem ter razões para isso?
Divaldo – Muitas dessas aflições procedem de existências pretéritas que se impõem como necessidade de libertação.
Desse modo, a culpa, ínsita no inconsciente do indivíduo, produz-lhe reações emocionais, que impulsionam aos distúrbios de ansiedade, assim como de outras denominações.

ADEP/JDE – Quem foi Maria, Mãe de Jesus? Ela voltou a encarnar?
Divaldo – A Mãe de Jesus é um Espírito de alta estirpe, que foi elegida para recebê-lO na Terra.
Não acredito que ela haja retornado ao proscênio terrestre, reencarnando-se.

ADEP/JDE – Ela é endeusada pelas religiões ou é mesmo um Espírito muito evoluído?
Divaldo – O endeusamento é fruto da ignorância, das superstições das massas. 
Nada obstante, trata-se de um Espírito muito elevado.
Eu estive na Turquia, na casa onde ela teria vivido os seus últimos dias, e confesso que foi um dos ambientes psíquicos mais agradáveis que eu já vivenciei.
Oportunamente, eu visitei a Gruta da Natividade, o local do Calvário, a Cave de Lázaro, conforme asseveram as tradições, mas em nenhum desses recintos eu experimentei as emoções dulçurosas que senti naquele recanto de paz...
Aquela região impressionou-me profundamente, como se permanecesse impregnada pelos fluidos dos antigos tempos...
Para ser elegida como a mãe de Jesus não podia ser um Espírito qualquer, e que veio nessa missão única, não mais tendo retornado em corpo físico.

ADEP/JDE – E o Pai de Jesus?
Divaldo – Também foi um homem extraordinário, isso eu sei.
E o tenho em alto conceito, em razão da sua renúncia e humildade, apagando-se, quanto possível, como enunciou João Baptista: «É necessário que eu diminua para que Ele cresça».

ADEP/JDE – Mas também terá deixado de reencarnar na Terra?
Divaldo – Penso, que sim.

ADEP/JDE – As notícias veiculadas nos meios de comunicação (eu não sabia disto) informam que, na América, já se faz uma operação que consiste numa pequena rede num cabo perto da axila, debaixo da pele, isto sobre a depressão.
Depois uma nova incisão no cérebro onde é colocado um arame que irá provocar um estímulo elétrico ao nervo vago.
Mediante este tratamento a depressão desaparece.
A questão é a seguinte: como é que se pode analisar à luz da Doutrina Espírita se está ligada a processos obsessivos ou a espíritos?
Divaldo – Caso isso seja verdade, porque eu também desconheço a técnica, ocorre que, no problema cármico a pessoa já merece a libertação do transtorno, conforme sucede com tantas outras enfermidades.
Todavia, se o paciente ainda não possua créditos morais para a libertação, o processo terapêutico poderá produzir estímulos para a produção da serotonina, da noradrenalina, o que ajudará na melhora da depressão, mas não, penso, na conquista da saúde integral.
Passará a apresentar outros distúrbios de conduta, outros tipos de problemáticas afligentes, porque, para as Divinas Leis não importa como a pessoa resgate os seus débitos, mas que os resgate.

ADEP/JDE – Duas últimas: Barack Obama é um enviado de Deus?
Divaldo – Eu diria que ele veio numa grande missão para resgatar o seu povo que se encontrava equivocado, politicamente, acreditando-se senhores do mundo, como ocorrera no passado com os romanos...
Tornou-se necessário que viesse um Espírito sereno e não belicoso para colocar certos limites e favorecer com a humildade de reconhecer os limites a que todos estamos submetidos.

ADEP/JDE – Está no nosso carma passarmos por uma guerra mundial, com tanto armamento militar?
Divaldo – Por incrível que pareça, o excesso de armas inibe a guerra, porque todos têm medo de iniciá-la, face aos danosos resultados que podem advir..
O Professor Pietro Ubaldi disse-me, faz muitos anos, quando estivemos juntos, que uma 3ª guerra mundial não seria factível, porque o vencedor tombaria sobre o vencido.
As armas de destruição em massa seriam de tal forma desastrosas, que os ventos contaminariam toda a Terra, e ninguém seria vencedor...
Desse modo, pessoalmente não creio numa 3ª guerra mundial, mas acredito que muitas dessas armas, quando superadas, são utilizadas em movimentos destrutivos locais, guerrilhas, terrorismo, agressividade...

ADEP/JDE – Uma última mensagem?
Divaldo – Está na hora de todos nos abraçarmos e construirmos uma sociedade saudável, caracteriza pelo ideal que dignifique a presença do homem novo, do cristão autêntico; que esqueçamos mágoas e ressentimentos e nos recordemos que o amor é a única solução, conforme recomendaram Allan Kardec e Jesus.
Deveremos, nós, os espíritas, olhar o futuro com otimismo e trabalharmos para que o bem e a verdade sejam os sinais defluentes do amor na edificação da felicidade humana.

Entrevista concedida ao Jornal de Espiritismo (ADEP), em Portugal, 05/10/2009.



Horários
Quartas às 20 horas - Tratamento / Passe / Palestras
Quintas às 20 horas - Curso de Aprendiz do Evangelho (fase final)
Sextas às 20 horas - Trabalho interno do centro
Sábado às 09 horas - Evangelização Infantil
Domingos às 07 horas - Trabalho Assistencial 
com Moradores de Rua (café da manhã)
Domingo às 09 horas - Iniciação ao Curso Aprendiz do Evangelho


Rua Guaraciaba n 186, Jardim Barbosa, 
Guarulhos/SP, CEP 07111-020
e-mail: centro.espirita.casademaria@gmail.com

18 julho 2015

O Processo de iniciação Espiritual



Muitas vezes ouvimos que a Escola de Aprendizes do Evangelho é uma escola iniciática. E muitas vezes o repetimos como verdade para os outros, mas nos escapa o significado além das palavras.

Lendo sobre as iniciações segundo sociólogos e antropólogos, vê-se que há um ponto em comum, a transformação da pessoa. Mas também é possível tornar-se um iniciado nas ciências, nas artes e até no crime.

As escolas de iniciação espiritual foram extintas na cultura ocidental, que se voltou para conhecer a verdade ,muitas vezes utilizando o método Cartesiano, baseado na lógica e elaboração intelectual. Porém, na cultura oriental, até os dias de hoje é natural que pessoas escolham viver em um caminho de iniciação espiritual.

Tais caminhos, em geral, são esforços concentrados no domínio corporal, na expansão da mente ou na devoção profunda, e quase todos exigem a renúncia à vida social. Estas características são pouco compatíveis com a vida que vivemos em nosso tempo e cultura.

Essas iniciações espirituais se fazem em ambientes apartados do convívio social, em ambiente que elimina distrações. O som, o silêncio, as imagens, o canto, o trabalho comunitário, as orações coletivas e individuais, os exercícios físicos e mentais criam dificuldades que possibilitam a superação de si mesmo, causando a transformação irreversível do ser.

Mestres de sabedoria do passado ensinaram que o sono da vida encarnada e a tendência ao menor esforço constituem Maya – a Ilusão da Vida. As iniciações espirituais podem ser muito diferentes, mas visam ao despertamento do ser, através de choques psicológicos e experiências que contrariam a materialidade e a acomodação. Sendo incomodados e contrariados em seu interior, os iniciados descobrem caminhos para mudança de si mesmos. 

Fonte: Aliança



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01 julho 2015

O Espiritismo é, acima de tudo, 
o processo libertador das consciências, 
a fim de que a visão do homem 
alcance horizontes mais altos.


#casademaria 
#centroespirita
#venhafazercurso

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19 junho 2015



Centros Vitais ou Centros de Força (Chakras)

Segundo André Luiz os “Centros Vitais ou Centros de Força” estão situados no “Corpo Espiritual ou Psicossoma” e funcionam como terminais através dos quais a energia é transferida de planos superiores para o corpo físico.

André diz que o “Psicossoma está intimamente regido por sete Centros de Força”, que se conjugam nas ramificações dos plexos, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente.

Eles estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo “um campo eletromagnético”, no qual o pensamento vibra em circuito fechado.

A palavra “Chakra” vem do sânscrito e significa “roda, disco, centro ou plexo”. Nesta forma eles são percebidos por videntes como vórtices (redemoinhos) de energia vital, espirais girando em alta velocidade, vibrando em pontos vitais de nosso corpo.
Os Chakras são pontos de interseção entre vários planos e através deles nosso corpo etérico (corpo espiritual) se manifesta mais intensamente no corpo físico. Há mais de cinco mil anos, os tibetanos, os Hindus (Vedas) já estudavam os Chakras.

Funções dos Centros de Força ou Chakras

O nosso “Corpo Espiritual” é regido por “sete Centros de Força”,dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabeça e cada um corresponde a uma das “sete glândulas” do corpo humano.

Vários estudos têm mostrado a existência, no períspirito, de discos energéticos (chakras), como verdadeiros controladores das correntes de energia, centrifugas (do espírito para a matéria) ou centrípetas (da matéria para o espírito), que aí se instalam como manifestações da própria vida.

Estes discos energéticos comandariam, com as suas “superfunções”, as diversas zonas nervosas e de modo particular o sistema neurovegetativo, convidando, através dos genes e do código genético, ao trabalho ajustado e bem ordenado da arquitetura neuroendócrina.

Num corpo saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a energia (PRANA) flua para cima por intermédio do sistema endócrino.

Mas se um desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo de energia fica inibido ou bloqueado e disso resulta o envelhecimento ou a doença.

Os Chakras são conectados entre si por um sistema de “Nádis” (sistema circulatório energetico na frequência do duplo etérico).Os Nádis conduzem e regulam o fluxo das energias “yin e yang”em espirais concêntricas.

Para os Hindus, os Nádis são sagrados, é por meio da “Sushumna” que o yogi deixa o seu corpo físico e entra em contato com os planos superiores e traz para o seu cérebro a memória de suas experiências.



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06 junho 2015

Sagrado e profano uma dicotômia anti-Cristã.



Os hebreus e os pagãos cindiam as ações e operações humanas em dois grupos:


O sagrado, religioso ou divino e o profano, irreligioso ou humano.


Por sagrado compreendiam geralmente os atos caracteristicamente religiosos ou rituais e por profanos as ações triviais que nós seres humanos praticamos todos os dias tais como: trabalhar, comer, beber, vestir, etc


Jesus entretanto - ao afirmar que mesmo um copo de água fria ofertado a seus emissários encontraria recompensa no mundo vindouro - rompeu com esta divisão artificial e afirmou a sacralidade de todas as ações e operações humanas realizadas com boa intenção.


Estribado nesta ruptura o apóstolo pôde escrever estas maravilhosas palavras: "Quer comais, bebais ou façais qualquer outra coisa, buscai a glória de vosso Deus.", e mais: "Tudo quanto façais seja por palavra ou obra em nome de Jesus Cristo seja feito para a glória de Deus, o Pai." e ainda: "Tudo quanto fizerdes com retidão, ao Senhor pertence e não aos homens."


Nada há pois de neutro ou de profano na vida do Cristão.


Pois o Cristão pertence a Cristo e Cristo a seu Pai.


Assim tudo quando diz respeito há vida do Cristão é divino, sagrado e celestial.


Embora realize as mesmas ações realizadas pelos outros o Cristão as realiza de modo diverso, pois as realiza em Nome do Senhor Jesus Cristo, com o objetivo de honra-lo e de glorificar o seu nome.


Do mesmo modo como no Cristo, Deus se fez homem, por Cristo as ações dos homens tornam-se religiosas.


Toda e qualquer ação, por trivial que seja, executada por um batizado, é como se fosse executada pelo divino Mestre e pertencente a ele.


Cada um de nossos pensamentos, palavras, gestos e ações diários são eminentemente Cristãos e como tais verdadeiros atos de culto.


Toda contrariedade, angústia ou sofrimento suportado pelo Cristão é um sacríficio agradavel a Deus e obra verdadeiramente sagrada.


Conforme a graça divina penetra nosso comer, beber, dormir, acordar, trabalhar - inclive nossas relações sexuais (desde de que haja amor e doação) - etc cada uma delas é sobrenaturalizada, adquirindo uma dimenssão perpétua.


É necessário que nos compenetremos disto: de que nossas ações não são nossas, se estamos em Cristo, mas de Cristo, conforme a graça assume, eleva e transforma a natureza.


Pois se nos recordassemos frequentemente de tal verdade de fé, não nos deixariamos tomar pelo tédio ou pelo desânimo.


Afinal uma coisa é tratar do jardim e aparar a grama sozinho e outra totalmente distinta é tratar do jardim e aparar a grama na companhia do Mestre.


Todos nós, vez por outra, temos de executar alguns ofícios nada agradáveis ou mesmo repugnantes. Diante disto muita gente boa se revolta e pragueja... 


Trocar as fraldas do bêbe, banhar um enferno acamado ou recolher as fezes do 'Totó' são ações que geralmente desafiam os nervos mais resistentes... esforçemo-nos pois para executar calma e corajosamente cada uma destas ações em união com Jesus crucificado e padescente...


Ao invés de blasfemar ou rogar pragas elevemos nossos pensamentos aos céus e tributemos atos de amor a Jesus! Oremos mentalmente: Jesus eu me uno a vós, Jesus eu vos amo, Tudo por vós Senhor Jesus...


Dedicadas ao Senhor nossas ações tornam-se ainda mais valiosas, convertem-se em talentos preciosos e são depositados no tesouro da eternidade...


Triste pensamento aquele segundo qual o único ato religioso da vida Cristã consiste em assistir a missa todos os Domingos ou em rezar ao acordar, ao entardecer e ao dormir...


Pois a vida do Cristão deve ser ela mesma uma prece, um hino de louvor e uma ascenssão continua ao Senhor Jesus Cristo, não apenas junto ao altar, mas sobretudo no lar, no recôndito de nossas residências, na obscuridade de nossos aposentos.


O Pai das Luzes observa e abençoa tudo quanto executamos com reta intenção em nome de seu diletíssimo Filho.


Nenhum pensamento bom passará pela mente do adorador fiel e do filho extremado que o Pai não folgue em remunerar.


Fecundo é o poder da graça do Evangelho naqueles que desejam viver como o Senhor viveu e que a todo instante param e se perguntam a si mesmos: Nesta situação o que Jesus faria?


Bendito servo que entrou na posse da mente de Cristo e que se Cristificou e amorizou através da leitura constante do Evangelho, qual árvore frondosa plantada junto aos arroios de águas frescas viverá!


Não, aquele que obedece a lei de nosso Senhor Jesus Cristo e que nela põe toda sua devoção esse não vive mais, pois é o Cristo bendito que nele vive, e se desenvolve, e amadurece para a vida eterna...


É verdadeiramente o Cristo que nele habita pela graça.


E estando ele unido intimamente a Cristo e fruindo de sua comunhão é Cristo quem como, bebe, dorme, trabalha, caminha... nele


Ações feitas na unidade de Cristo não são meramente humanas, mas humanas e divinas... feitas em Cristo, com Cristo e por Cristo elas são como o Cristo: divinas e humanas. 


Divinas pela graça que as mimba e fecunda e humanas pelo esforço daquele que coopera com a graça.


São ações cristificadas ou seja santificadas pelo próprio Senhor.


Sejam ações naturais e necessárias, sejam ações livres dedicadas ao Senhor tornam-se todas meritórias, cada qual a sua medida.


Entretanto se o homem é Cristão é em Cristo que respira e tosse e sua respiração ou seu tossir pertencem ao Cristo.


Tendo o Deus Cristão assumido a natureza humana, assumiu-a como um todo...


Por nós nasceu, por nós aprendeu, por nós chorou, por nós comeu, bebeu, excretou, suou... por nós sofreu e morreu...


Assim cada aspecto de nossas vidas foi elevado pela sua...


Ao fazer-se homem entre os homens e conhecer experimentalmente nossa condição, o Verbo divino transformou ou melhor sobrenaturalizou cada uma de nossas experiências vitais...


Tudo quanto não é entrisecamente maligno ou pecaminoso torna-se religioso e sagrado a luz da Encarnação do Verbo.


Pois quando Cristo ressuscita e ascende aos céus leva consigo todas estas experiência para o Reino eterno e as eterniza em sua glória, glória da qual somos chamados a participar na medida em que nos esforçamos por permanecer nele e honra-lo.


Na mangedoura ele incorporou o nascimento de todos os homens e no calvário a morte dos homens todos... por sua vida, suas ações e operações, as ações e operações de todos os homens foram elevadas transportadas a uma dimenssão totalmente nova, a dimenssão religiosa.


Claro que existem na vida do Cristão, alguns atos que são caracteristicamente religiosos, isto não significa porém, que os demais não sejam religiosos; pois uma coisa é não parecerem eles que são religiosos e outra coisa totalmente distinta é não lho serem...


Longe de nós negar que alguns atos estatuidos pelo Senhor Jesus Cristo são eminentemente religiosos enquanto caminhos por meio dos quais nos aproximamos da fonte da graça, isto é, dele mesmo. No entanto nem por isto os sacramentos absorvem ou resumem toda a vida religiosa do Cristão.


Parte mais nobre e elevada, nem por isto deixam de ser partes e não a vida Cristã em sua totalidade.


Os sacramentos estão dispostos para a vida, mas não são a vida.


A vida transcende aos sacramentos mesmo quando fecundada por eles.


De alguma maneira, através do Evangelho, dos Sacramentos e da prece - especialmente da oração do Senhor - nossas ações comuns tornam-se como que sacramentais... pois quanto mais amor a Cristo pomos neles, tanto mais de Cristo e Cristãs se tornam.


Não podem pois as ações comuns do povo de Cristo serem neutras, indiferentes ou profanas. Alias nada há ou pode haver de profano na vida do Cristão fiel e dedicado ao Evangelho.


Pois no cristão habita uma vida divina e germe espiritual que o habilita a viver divinamente.


Mesmo sendo material e animal torna-se receptáculo duma vida imaterial, incorruptivel e perpétua na medida em que reproduz em si a santidade e a perfeição do Senhor que o resgatou.


Nada do que fizer portanto ficara estéril ou sem remuneração espiritual.


Pela vida de Cristo o material passa a ser espiritual na vida dos santos.


Na vida do imitador fiel material e imaterial, animal e humano, natural e sobrenatural se associam, unem e confundem não restando espaço para qualquer profanidade.


Pois o Cristão é uma personalidade e personalidade Cristã, ou seja voltada para o Cristo, durante cada instante e cada momento da vida.


Se nosso coração desta disposto para o Cristo e voltado para o Evangelho da sua glória, toda nossa vida refletirá sua glória... mesmo os aspcetos mais obscuros de nossa existência natural haverão de brilhar na luz de Cristo.


Vivendo Cristo em nós e nós nele em perfeita simbiose, que restará em nós que não seja divino ou que não possa ser santificado e glorificado?


Doemos nossos corações a Cristo e nossas vidas a seus membros para que sejamos menos indignos de tanta benignidade e graça.


Não nos contentemos em viver para nós mesmos mas esforçe-mo-nos para viver para os irmãos.


Pois membros de um só corpo estamos dispostos para o mesmo fim: a feliz ressurreição.


Consagremos nossas energias e potencialidades ao bem e a filantropia e assim obteremos uma ressurreição melhor.


Seja nossa emulação o bem e nossa meta uma ressurreição superior.


Assim seremos tudo em Cristo e Cristo tudo em nós.


Abandonemos os sofismas e as inanidades dos hebreus e dos gentios e nos revistamos completamente da graça e da doutrina de Jesus Cristo, Mestre dos Mestres e Salvador misericordioso.


Seja nossa vida uma unidade e o vinculo desta unidade o unigênito Filho de Maria.

Fonte: http://vcrista.blogspot.com.br



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