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30 julho 2014

O porco-espinho * Meimei * - Espiritualidade para Crianças

Um dia Cristiano chorou muito. Após brigar com Teco, seu melhor amigo, por motivo sem importância, ele gritou e saiu correndo:
— Você parece um porco-espinho! Chega, Cristiano! Não dá pra brincar com você!...
Ele arregalou os olhos e perguntou, chorando:
— Porco-espinho?... Por que porco-espinho?...
— Porque você vive soltando farpas pra todo lado —gritou o amigo enquanto se afastava.


De volta a casa, Cristiano não parava de chorar. Ao vê-lo tão triste, a mãe quis saber o que acontecera e o filho contou, indignado:
— Mãe, o Teco me chamou de porco-espinho! Depois disso, o mal-estar que eu sentia aqui no peito aumentou!... Bem. Na verdade, sempre sinto esse mal-estar, mas agora está pior. Será que estou doente? Parece uma dor, não sei explicar!...
A mãe olhou e viu que ele apertava o peito com as mãos, fazendo careta. Conhecendo o filho, perguntou:
— Cris, já notou quando ou por que essa dor aparece?
— Não... Ah! Lembro-me de que outro dia esse mal-estar apareceu... foi quando briguei com o Toninho! — ele respondeu, depois de pensar um pouco.
— Ah!... — exclamou a mãe. — Interessante. Pense um pouco mais, filho.
— Na semana passada, senti a mesma coisa! Foi quando discuti com o Marcelo na sala de aula, e a professora chamou nossa atenção — ele voltou a lembrar.
A mãe balançou a cabeça, mostrando que tinha compreendido e indagou:
— Pense, Cristiano. O que há de semelhante nas situações que lhe causaram mal-estar?
— Parece que é quando eu brigo com alguém! — exclamou ele, surpreso.
— Exatamente, filho. Percebe o mal que faz a si mesmo? Quando brigamos com as pessoas, é que nossos sentimentos não são bons. Então, precisamos melhorá-los, isto é, desejar o bem do próximo, aprender a perdoar, tratar bem as pessoas, demonstrar amizade, carinho, paciência, tolerância com todos...
— Só isso? — perguntou o menino.
— Acha pouco? Essa mudança é tudo na vida, meu filho. Você vai notar a diferença. E, se encontrar alguma dificuldade, faça uma prece a Jesus.
— Está bem. Vou começar amanhã mesmo — resolveu Cristiano.
Mas, à noite, o irmão chegou e perguntou ao Cristiano, muito irritado:
— Cris, você pegou meu novo livro de histórias, que eu estava lendo?
Diante da pergunta, que parecia uma certeza, Cristiano avermelhou, encheu o peito e, ofendido, abriu a boca para responder. Mas, nesse instante, ele olhou para a mãe, que sorria como se dissesse: “Esta é sua oportunidade de mudar, meu filho”.
Então, Cristiano pensou em Jesus, pedindo ajuda. Depois respirou fundo, foi se acalmando, e quando olhou para o irmão sua expressão era mais tranquila. Com um sorriso, disse:
— Beto, eu não peguei seu livro. Quer que eu o ajude a procurá-lo? É que, às vezes, quando a gente procura com pressa, não consegue encontrar!
O irmão estranhou a reação de Cristiano, antes tão bravo. Ele se acalmou, concordando:
— É verdade. Talvez não tenha procurado direito. Mas você está diferente, Cris. O que aconteceu? — perguntou, intrigado.
— Depois eu conto, Beto. Agora, vamos procurar seu livro?
Nesse momento, olhando para o chão, Cristiano viu o livro caído ao lado de uma poltrona. Abaixou-se e pegou-o.


— Ah!... Aqui está, Beto! Achei seu livro!...
Envergonhado, o rapazinho se desculpou:
— Só lembrei agora que estava lendo o livro aqui na sala. Obrigado, Cristiano! Se não fosse você, eu não iria achá-lo tão fácil!...
Ele sorriu satisfeito consigo mesmo. Olhou para a mãe, que o observava:
— Como está se sentindo, Cris?
O garoto abriu largo sorriso, emocionado, correu e abraçou a mãezinha, cheio de amor:
— Estou muito feliz, mãe. Interessante é que não vejo, mas “sinto” que daqui do meu peito sai uma luz que espalha bem-estar, alegria, satisfação, um monte de sentimentos bons! E essa luz, que se espalhou pela sala, atinge também o meu irmão e você também...
— Viu a diferença, filho? O bem que provoca uma ação boa?
— É verdade, mãe! E quanto mal nós podemos fazer quando estamos irritados, nervosos e descontentes com tudo!... Amanhã vou pedir desculpas aos meus amigos que tanto tenho prejudicado.
A partir desse dia, Cristiano passou a não reagir mais por impulso; pensava antes de falar e, dessa maneira, passou a tratar melhor todas as pessoas.
Tornou-se querido por todos e muito, muito mais tranquilo.

MEIMEI

Mensagem recebida por Célia X. de Camargo, em 25/11/2013.

Fonte: “REVISTA O CONSOLADOR”

Evangelização Infantil

"O OBJETIVO DA EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL,É DE MUITA IMPORTÂNCIA A TODOS. A CRIANÇA DEVERÁ DESENVOLVER UM SENTIMENTO DE SEGURANÇA MAIOR, PERANTE A VIDA E SENTIR OS ESTÍMULOS A PRÁTICA DO BEM, ELA CERTEZA DO AMOR DE DEUS, QUE NOS CONCEDE AS BENÇÃOS DE TERMOS ESPÍRITOS - AMIGOS, A NOS AMPARAREM E INSPIRAREM EM SEU NOME."

Como é de conhecimento de todos, no dia 26 de Julho foi inaugurada a Evangelização Infantil no Centro Espirita Casa de Maria.

Abaixo segue algumas fotos do Dia Maravilhoso.









11 julho 2014

AGENDA "CASA DE MARIA"

*3 Encontro da Educação e Cultura Espírita de Guarulhos
20/07/2014  Horário: 9 horas as 12 horas
Local: Rua Castelo Branco, 279 - Vila Barros - Guarulhos




*Evangelização Infantil
26/07/2014  Horário: 9 horas
Local: Casa de Maria




*Pintura Mediúnica
28/09/2014   Horário: 15hs  outros trabalhos 13 horas e 30 minutos
Patrocínio: Casa de Maria





*GTTM (Grupo Teatral Terceiro Milênio) da Seara Bendita
19/10/2014  Horário: 16 horas
"Entrevidas a Consciência de Si Mesmo"



10 julho 2014

Evangelização Infantil

O curso de Evangelização Infantil inicia suas atividades agora nesse mês de Julho no dia 26.



A Educação Espírita tem, como objetivo principal, a emancipação do ser humano baseada na percepção e compreensão da sua própria natureza espiritual.

Não se trata de transformar crianças em espíritas. Trata-se de torná-las pessoas felizes, realizadas, conscientes das leis da vida e da sua função no Universo.

Para isto, é necessário considerar o educando em todos os aspectos interligados de seu Ser: espiritual, moral, mental, emocional, físico-energético, social.

É necessário desenvolver um tipo de trabalho que inclua todas estas dimensões do Ser; que relacione conceitos, sentimentos e prática; que seja atual e interdisciplinar e adaptado a cada realidade, sem perder-se de seus princípios norteadores.


Realização "Casa de Maria"

Pintura Mediúnica e outros trabalhos.


02 julho 2014

Super-herói distribui pães a moradores de rua


Um super-herói mascarado, que entrega pãezinhos e suco 3 vezes por semana, para 50 moradores de rua, está chamando a atenção de moradores da cidade de Bucaramanga, em Santander, na Colômbia.

O homem, conhecido como Super Pan, faz as entregas toda segunda, quarta e sexta-feira logo cedo.

E se tornou tão popular que começou a contagiar outras pessoas com sua boa ação.
Elas não perdem a oportunidade de se aproximar dele para oferecer apoio e doações.

O homem por trás da máscara se recusa a revelar seu nome verdadeiro.
Seu principal inimigo é a fome e sua arma para combatê-la é fazer as entregas de comida, sempre acompanhada com uma palavra amiga.

Super Pan tem uma página no Facebook com muitos seguidores onde escreve:

Bom dia! 
Peço desculpas se não responder as mensagens rapidamente, como elas chegam. São mais de 300 posts! É regado de bênçãos! E estou animado porque essa ajuda vai continuar a crescer como fermento. 

Super Pan já aparece em reportagens nos jornais da cidade.


"Já que a capa do Super-Pan não voa, então ele usa sua moto, onde quer que Deus o leva, para entregar pão e café para os necessitados de Bucaramanga", diz a publicação.

Veja como é possível diminuir a dor das pessoas com tão pouco. 
Assista a reportagem com super-herói em ação:




FONTE: http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=4912


25 junho 2014

Tv Web Luz - Tv web Espirita para o despertar de uma nova era

Série Psicológica Joanna de Ângelis



clique no link abaixo para ver a entrevista


Entrevistador Luis Falcão do Centro Espírita Divina Luz 
e apoiador e trabalhador também da Casa de Maria.

24 junho 2014




"Deus te entrega as sementes gratuitamente, mas o plantio 
é por sua conta. A colheita é conforme o tempo que dedicas
à plantação. Não deves culpar a vida se o resultado não tem 
sido o esperado. 
Prepara teu caminho, valorize tuas sementes, ame dia após 
dia e os bons frutos virão como consequência."

Plantaremos a semente, 
do amor ao próximo,
o respeito, 
a dedicação, 
e o bem querer. 
Pois a semeadura é livre,
 mas a colheita é obrigatória.

20 junho 2014

Em família


A família consanguínea é lavoura de luz da alma, dentro da qual triunfam somente aqueles que se revestem de paciência, renúncia e boa vontade.

De quando a quando, o amor nos congrega, em pleno campo da vida, regenerando-nos a sementeira do destino.

Geralmente, não se reúnem a nós os companheiros que já demandaram a esfera superior dignamente aureolados por vencedores, e sim afeiçoados menos estimáveis de outras épocas, para restaurarmos o tecido da fraternidade, indispensável ao agasalho de nossa alma, na jornada para os cimos da vida.

Muitas vezes, na condição de pais e filhos, cônjuges ou parentes, não passamos de devedores em resgate de antigos compromissos.

Se és pai, não abandones teu filho aos processos da natureza animal, qual se fora menos digno de atenção que a hortaliça de tua casa.

A criança é um “trato de terra espiritual” que devolverá o que aprende, invariavelmente, de acordo com a sementeira recebida.

Se és filho, não desprezes teus pais, relegando-os ao esquecimento e subestimando-lhes os corações, como se estivessem em desacordo com os teus ideais de elevação e nobreza, porque também, um dia, precisarás da alheia compreensão para que se te aperfeiçoe na individualidade a região presentemente menos burilada e menos atendida.

A criatura no ocaso da existência é o espelho do teu próprio futuro na Terra.

Aprende a usar a bondade, em doses intensivas, ajustando-a ao entendimento e à vigilância para que a tua experiência em família não desapareça no tempo, sem proveito para o caminho a trilhar.

Quem não auxilia a alguns, não se acha habilitado ao socorro de muitos.

Quem não tolera o pequeno desgosto doméstico, sabendo sacrificar-se com espontaneidade e alegria, a benefício do companheiro de tarefa ou de lar, debalde se erguerá por salvador de criaturas e situações que ele mesmo desconhece.

Cultiva o trabalho constante, o silêncio oportuno, a generosidade sadia e conquistarás o respeito dos outros, sem o qual ninguém consegue ausentar-se do mundo em paz consigo mesmo.

Se não praticas no grupo familiar ou no esforço isolado a comunhão com Jesus, não te demores a buscar-lhe a vizinhança, a inspiração e a diretriz.

Não percas o tesouro das horas em reclamações improfícuas ou destrutivas.

Procura entender e auxiliar a todos em casa, para que todos em casa te entendam e auxiliem na luta cotidiana, tanto quanto lhes seja possível.

O lar é o porto de onde a alma se retira para o mar alto do mundo, e quem não transporta no coração o lastro da experiência dificilmente escapará ao naufrágio parcial ou total.

Procura a paz com os outros ou a sós.

Recorda que todo dia é dia de começar. 

Do livro Família, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

extraído:http://www.oconsolador.com.br/ano8/367/emmanuel.html 

A maneira correta de encarar a morte


Bem longe de afugentar a ideia da morte, como em geral o fazemos, saibamos, pois, olhá-la face a face, pelo que ela é na realidade. Esforcemo-nos por desembaraçá-la das sombras e das quimeras com que a envolvem e averiguemos como convém nos prepararmos para esse incidente natural e necessário no curso da vida.

O Universo não pode falhar: seu fim é a beleza! Seus meios de justiça são o amor!    Fortaleçamo-nos com o pensamento no ilimitado porvir... A confiança na outra vida estimulará os nossos esforços, torná-los-á mais fecundos. Nenhuma obra de vulto e que exija paciência pode ser levada a bom termo sem a certeza do dia seguinte. De cada vez que, à roda de nós, distribui os seus golpes, a morte, no seu esplendor austero, torna-se um ensinamento, uma lição soberana, um incentivo para trabalharmos melhor, para procedermos melhor, para aumentarmos constantemente o valor de nossa Alma...

O conhecimento que nos tiver sido possível adquirir das condições da vida futura exerce grande influência em nossos últimos momentos; dá-nos mais segurança; abrevia a separação da Alma. Para nos prepararmos com proveito para a vida do Além é preciso não somente estar convencidos da realidade dessa vida, mas também lhe compreender as leis, ver com o pensamento as vantagens e as consequências dos nossos esforços para o ideal do bem. Os nossos estudos psíquicos, as relações estabelecidas durante a vida com o mundo invisível, as nossas aspirações, as formas de existência mais elevadas desenvolvem as nossas faculdades latentes e, quando chega a hora definitiva, como se encontra já em parte efetuada a separação do corpo, a perturbação pouco dura. O Espírito reconhece-se quase logo. Tudo o que vê lhe é familiar; adapta-se sem esforço e sem emoção às condições do novo meio.

Certas instituições religiosas ensinam que as condições boas ou más da vida futura são definitivas, irrevogavelmente determinadas por ocasião da morte e essa afirmação perturba a existência de muitos crentes; outros temem o insulamento, o abandono no seio dos Espaços.

A Doutrina Espírita, que é a Revelação Terceira, feita pelos próprios Espíritos que já habitam o mundo do lado de lá, vem colocar um “basta” a todas essas apreensões, uma vez que nos trazem sobre a vida de além-túmulo (de onde os materialistas proclamam: “Nec plus ultra”) as indicações exatas, dissipa a incerteza cruel, o temor do desconhecido que nos apavora. Com o Espiritismo, passamos a compreender que a morte em nada muda a nossa natureza espiritual, os nossos caracteres, as nossas virtudes (e infelizmente os nossos defeitos), enfim, o que constitui o nosso verdadeiro “eu”; apenas nos torna mais livres, dota-nos de uma liberdade, cuja extensão se mede pelo nosso grau de adiantamento. 

Aqui e acolá, esperam-nos amigos, protetores, arrimos... Enquanto neste mundo choramos a partida de um dos nossos, como se ele fosse perder-se no Nada, por cima de nós, seres etéreos glorificam a sua chegada à Luz, da mesma forma que nós nos regozijamos com a chegada de uma criancinha, cuja Alma vem, de novo, desabrochar para a vida terrestre.

A Doutrina dos Espíritos, entre tantas virtudes, tem mais esta: provar-nos, de modo insofismável e explícito, que os “mortos” são os vivos do Céu.

ROGÉRIO COELHO
fonte: O Consolador

A vida após o decesso corporal

Seria infantilidade achar que a vida espiritual é uma ociosidade. Os Espíritos têm funções que variam de acordo com seu grau de evolução; podem dirigir a marcha dos acontecimentos que concorrem para o progresso do mundo, quando de alto grau evolutivo, como podem servir de protetores das criaturas, aconselhando e guiando-as na estrada do bem. Os trabalhos não se restringem aos Espíritos mais evoluídos. Os inferiores têm também sua função de acordo com sua capacitação. Vemos, assim, como estão longe da verdade os ensinos e o cerimonial que representam a morte de forma lúgubre, que mais traduz um sentimento de terror nas pessoas. As doutrinas materialistas, por sua vez, não eram próprias a reagir contra essa impressão.

A noite é apenas a véspera da aurora. Quando acaba o verão e ao deslumbramento da Natureza vai suceder o inverno taciturno, consolamo-nos com o pensamento das florescências futuras. Por que existe, pois, o medo da morte, a ansiedade pungente, com relação a um ato que não é o fim de coisa alguma? É quase sempre porque a morte nos parece a perda, a privação súbita de tudo o que fazia a nossa alegria. O espírita sabe que não é assim. A morte é para ele a entrada num modo de vida mais rico de impressões e sensações, e nem sequer nos priva das coisas deste mundo, visto que continuaremos a ver aqueles a quem amamos. 

Do seio dos Espaços seguiremos os progressos da Terra; veremos as mudanças que ocorrem na sua superfície; assistiremos às novas descobertas, ao desenvolvimento social, político e religioso das nações e, até a hora do nosso regresso à carne, em tudo isso havemos de cooperar fluidicamente, auxiliando, influenciando, na medida do nosso poder e do nosso adiantamento, aqueles que trabalham em proveito de todos.

A situação do Espírito depois da morte é a consequência direta das suas inclinações, seja para a matéria, seja para os bens da inteligência e do sentimento. Se as propensões sensuais o dominam, o ser forçosamente se imobiliza nos planos inferiores que são os mais densos, os mais grosseiros. Se alimenta pensamentos belos e puros, eleva-se a esferas em relação com a própria natureza dos seus pensamentos. Swedenborg disse com razão: “O Céu está onde o homem pôs o seu coração”.   

Se o olhar humano não pode passar bruscamente da escuridão à luz viva, sucede o mesmo com a Alma. A morte faz-nos entrar num estado transitório, espécie de prolongamento da vida física e prelúdio da vida espiritual. Nessa ocasião o estado de perturbação será mais ou menos prolongado segundo a natureza espessa ou etérea do perispírito do “morto”. 


Livre do fardo material que a oprimia, a Alma acha-se ainda envolvida na rede dos pensamentos e das imagens – sensações, paixões, emoções, por ela geradas no decurso das suas vidas terrestres. Terá de familiarizar-se com sua nova situação, entrar no conhecimento do seu estado, antes de ser levada para o meio cósmico adequado ao seu grau de luz e densidade.

A princípio, para o maior número, tudo é motivo de admiração nesse outro mundo onde as coisas diferem essencialmente do meio terrestre. As leis de gravidade são mais brandas; as paredes não são obstáculos; a Alma pode atravessá-las e elevar-se aos ares. Não obstante, continua retida por certos estorvos que não pode definir. Tudo a intimida e enche de hesitação, mas os seus amigos de lá a vigiam e guiam-lhe os primeiros voos.

Os Espíritos adiantados depressa se libertam de todas as influências terrestres e recuperam a consciência de si mesmos. O véu material rasga-se ao impulso dos seus pensamentos e abrem-se para eles perspectivas imensas. Compreendem quase logo a sua situação e com facilidade a ela se adaptam. Seu corpo espiritual, instrumento volitivo, organismo da Alma de que ela nunca se separa e que é a obra de todo o seu passado, flutua algum tempo na atmosfera terrestre; depois, segundo o seu estado de sutileza, de poder, corresponde às atrações longínquas, sente-se naturalmente elevado para associações similares, para agrupamentos de Espíritos da mesma ordem, Espíritos luminosos ou velados, que rodeiam o recém-chegado com solicitude para o iniciarem nas condições do seu novo modo de existência.

Os Espíritos inferiores conservam por muito tempo as impressões da vida material. Julgam que ainda vivem fisicamente e continuam, às vezes durante anos, o simulacro das suas ocupações habituais. Para os materialistas, o fenômeno da morte continua a ser incompreensível. Por falta de conhecimentos prévios confundem o corpo fluídico com o corpo físico e conservam as ilusões da vida terrestre. Os seus gostos e até as suas necessidades imaginárias como que os amarram à Terra; depois, devagar, com o auxílio de Espíritos benfazejos, sua consciência desperta, sua inteligência abre-se à compreensão do seu novo estado; mas, desde que procuram elevar-se, sua densidade fá-los recair imediatamente na Terra. As atrações planetárias e as correntes fluídicas do Espaço os reconduzem para as nossas regiões, como folhas secas varridas pelo vendaval.

Os crentes ortodoxos vagueiam na incerteza e procuram a realização das promessas de seus líderes religiosos, o gozo das beatitudes prometidas. Por vezes é grande a sua surpresa; precisam de longo aprendizado para se iniciar nas verdadeiras leis do Espaço. Em vez de anjos ou demônios, encontram Espíritos dos homens que, como eles, viveram na Terra e os precederam. Viva é a sua decepção ao verem suas esperanças malogradas, transformadas suas convicções por fatos para os quais de nenhum modo os preparara a educação que haviam recebido; mas, se sua vida foi boa, submissa ao dever, não podem essas Almas ser infelizes por terem sobre o destino mais influências os atos que as crenças.

Os Espíritos cépticos e, com eles, todos aqueles que se recusam a crer na possibilidade de uma Vida independente do corpo julgam-se mergulhados em um sonho. Esse sonho só se dissipa quando acaba o erro em que esses Espíritos laboram.

As impressões variam infinitamente, com o valor das Almas. Aquelas que, desde a vida terrena, conheceram a verdade e serviram à sua causa, recolhem, logo que desencarnam, o benefício de suas investigações e trabalhos.


ROGÉRIO COELHO

fonte: O Consolador

Da separação da alma do corpo somático


Acabando o fluido vital, o Espírito se desprende do corpo num processo lento de separação dos laços fluídicos. Seria uma espécie de desatar dos “colchetes” que mantinham o Espírito preso ao corpo. Esta separação começa antes da cessação completa da vida do corpo e nem sempre termina no instante da morte. Durante o desligamento, o Espírito entra num estado de perturbação que o impossibilita de discernir o que está se passando. Esse processo pode durar horas, meses ou até anos, dependendo do grau de evolução e do desprendimento material do Espírito. Ao completar a separação, o Espírito se vê livre da escravidão material e a partir daí começa (novamente) a verdadeira vida, onde reencontramos nossos amigos e as pessoas que amamos, e eles nos felicitam se o exílio material foi proveitoso para elevar-nos na hierarquia espiritual.


O Espírito percebe tudo quanto percebemos: a luz, os sons, odores etc.; contudo, enquanto encarnados, sentimo-los por meio dos órgãos. No Espírito as sensações o sensibilizam de maneira geral, pois não existem órgãos limitadores. Além disso, o Espírito tem a capacidade de sentir quando quer, pode suspender a visão ou a audição quando lhe convier; esta faculdade está na razão direta de sua superioridade espiritual. As sensações inerentes à matéria, ao corpo, não se verificam no Espírito. Não sente fome, dor, doenças, nenhuma sensação causada por necessidade material. Mas, devido à inferioridade moral, certos Espíritos têm todas as paixões e todos os desejos que tinham em vida e seu castigo é não poder satisfazê-los.

ROGÉRIO COELHO

fonte: O Consolador

O Espiritismo rompe os mistérios da morte e estabelece a conexão entre o mundo corporal e o mundo espiritual

  “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém guardar a

minha palavra, nunca verá a morte. Eu sou a ressurreição e a
Vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e
todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá.
 Crês tu isto?” - Jesus (João, 8:51 e 11:25 e 26.)



Popularmente se diz que jamais alguém voltou para dizer o que é a morte. Ledo engano.  Sem mencionarmos a Codificação Espírita, toda ela fruto da elaboração dos “mortos”, inclusive com testemunhos explícitos na segunda parte do livro “O Céu e o Inferno”, isso não é segredo para mais ninguém, uma vez que a mídia já propagou em som e imagem inúmeros casos de criaturas que retornaram da “morte” e narraram com requintes de detalhes como se deu tal experiência... 

O Espiritismo desvendou esse enigma há décadas e as recentes “descobertas” só vêm ratificar os seus postulados, isto é, “chover no molhado”. Portanto, a Doutrina Espírita, cuja precípua função é melhorar as criaturas, revela, também, o que realmente é a morte, oferecendo a irrefutável conexão do mundo corporal com o mundo espiritual.

O Espiritismo provou que a morte, como sinônimo de cessação da vida, não existe; ela é tão-somente uma mudança de estado de Espírito, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. Para além da campa, abre-se uma nova fase da existência, mais exuberante até. E não podia ser de outra forma, pois foi Jesus quem afirmou que Ele veio nos dar vida, e vida abundante.

Por toda a parte está a vida. A natureza inteira está a mostrar-nos, no seu maravilhoso panorama, a renovação constante de tudo.  Nenhum ente pode perecer no seu princípio de vida, na sua unidade consciente.

A vida do homem é como o Sol das regiões polares durante o estio: desce devagar, baixa, vai enfraquecendo, parece desaparecer um instante por baixo do horizonte; é o fim, na aparência; mas, logo depois, torna a elevar-se, para novamente descrever a sua órbita imensa no Céu. A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas basta esse instante para revelar-nos o sentido profundo da vida.

ROGÉRIO COELHO

fonte: O Consolador

Palestra: "Por que nascemos no Brasil? Leis de Causa, Efeito e Atração" ...

08 junho 2014

Prudência


                       MELHORAR

Sofres constantes vicissitudes e suspiras por melhorar.
De afeições prediletas, colheste calhaus por flores.
Amigos que abraçavas, confiante, voltaram-te o rosto, atirando-te fogo ao peito.
Age, porém, como se nada disso houvesse acontecido, e continua distribuindo o pão da bondade.
Observas que o trabalho te pede sacrifício maior.
Tarefas, reconhecidamente dos outros, são relegadas às tuas mãos.
Procede, entretanto, como se os deveres agravados te pertencessem, honrando a casa de responsabilidade e suor, casa que te valoriza a existência.
Apreciações incompletas, que te escaparam da boca, são motivo a comentários que te deprimem.
Reparas, com tristeza, que te pregam às costas o cartaz da ironia.
Caminha, contudo, como se a maldade circulante não existisse, porque, em verdade, os melhores companheiros não tem obrigação de conhecer-te os intentos nobres.
Ações edificantes que iniciaste foram interrompidas com desrespeito.
Retalharam-te o nome e apedrejaram-te a alma.
Segue, no entanto, à frente, como se tudo isso tivesse de suceder mesmo assim, para que refaças as próprias obras, no rumo da perfeição.
***
Todos trazemos do passado larga bagagem de defeitos e prejuízos.
Alimenta-los ap preço de inquietação e revide seria perpetuar o desequilíbrio e a aflição.
Se aspiras a solucionar os problemas da vida, serve e perdoa, sem condições.
No mundo moral não existe oposição que resista indefinidamente à força do exemplo.
Se o desânimo te ameaça, desce os olhos e contempla o teu próprio corpo e o teu próprio corpo dirá em silêncio que, para sustentar-te o espírito, infatigavelmente, ele mesmo vive em regime incessante de serviço e perdão para melhorar.

Aquietemo-nos! Relembram os Instrutores Espirituais.

A transição recomenda prudência.


A Pátria do Cruzeiro, com a responsabilidade de representar a fraternidade na Terra, está

diante dos olhos do Mundo que aproveitando a ocasião dos jogos redescobre o Brasil.

 Colocamo-nos, nesse momento, à disposição dos benfeitores, para pedir as bênçãos para nossa gente, para nossa terra, para nosso torrão Natal. 

E percebemos o cuidado dos Espíritos Nobres que representam os Pais da Pátria, para zelar pelo equilíbrio, pela prudência e pela ordem.

Os benfeitores nos recomendam prudência. Aquietarmos antes de acelerarmos; paciência,
antes que a preocupação maior; oração, antes que o receio.

Os nossos Amigos Maiores pedem que nos habituemos nesses dias: amanhecer orando pela 
Pátria; durante o dia, mentalizar a paz na Pátria; ao adormecer, orar pelo equilibro da Pátria, porque o mundo espiritual nobre, certamente, cuidando de nós, cria as condições de defesa para que os acontecimentos ocorram com equilíbrio, para que a ordem não se deixe vencer pela desordem, para que a prudência nos conduza com equilíbrio à condução do processo das mudanças necessárias.

Os irmãos infelizes, acostumados à balburdia, à desordem no mundo espiritual inferior, querem aproveitar, também, no seu trabalho organizado, chamar atenção do mundo, para desmoralizar o grande Programa de Jesus para o Brasil.

Por isso, em nome deles, nós queremos pedir aos nossos companheiros o hábito da oração em favor da paz.

Teremos, certamente, preocupações graves que devem esperar de nós e receber das nossas orações o testemunho do equilíbrio, para que as forças do mal não encontrem espaço também em nós.

Os espíritas conhecedores desses acontecimentos, da ação dessas criaturas infelizes, nossos irmãos, devemos estar conscientes de que representamos elos da grande corrente da Bondade que protege o grande programa que o Cristo de Deus colocou nas mãos do povo Brasileiro.

Estejamos, pois, meus irmãos, atentos, não sejamos aqueles que multipliquem as más informações e notícias, mas asserenados, aquietados, nos liguemos aos benfeitores, nesse momento importante, para que possamos transmitir para o Mundo inteiro a nossa gente tão boa, a expectativa de um ambiente de paz e de um povo ordeiro e generoso, e sobretudo Cristão.

Orando juntos, estaremos ligando as forças vivas da bondade, que emana do coração do nosso mestre, o Cristo de Deus, estaremos oferecendo aos nossos dirigentes encarnados, aqueles homens e mulheres que têm a incumbência de zelar pelo equilíbrio e pela orientação política, econômica, social do Brasil, para que os acontecimentos, que possam ocorrer, não perturbem a generalidade da Nação, e para que o programa do Cristo se faça maior do que os transtornos, e para que, de um modo geral, todos nós contribuamos para a paz.

Mantenhamo-nos aquietados, confiantes, vigilantes e orando, entregando-nos às mãos santíssimas de Jesus de Nazaré.

O Anjo Ismael, aqui, na Federação Espírita Brasileira, organizou programa de trabalho intenso, com os espíritos que representam os dirigentes espirituais do Brasil, para estabelecer nos pontos estratégicos, em Brasília, nas demais cidades importantes do País, as defesas geradas, necessárias para a vigilância e para que a ordem não se perturbe.

Não tenhamos receios, confiemos atentos.

Os momentos políticos que vive o planeta não têm como não refletir no Brasil, e representando o foco do Mundo nesses dias é importante que estejamos aqui na nossa Casa, oferecendo o melhor ambiente vibratório de beleza espiritual, para que o Anjo Ismael possa cumprir, com o apoio dos Espíritos Nobres, o programa de Jesus.

Os momentos recomendam prudência, como dizíamos, e cuidado.

Oremos meus irmãos e mantenhamo-nos em paz.


Que Jesus abençoe a Pátria que amamos, que o Cristo de Deus ilumine as consciências das 
nossas autoridades, que os ambientes dos jogos sejam protegidos pelas forças da luz, e que a nossa certeza na condução dessas energias nobres faça de nós também instrumento da paz.

Que o Cristo de Deus nos abençoe, abençoe a Federação Espírita Brasileira, abençoe o nosso País, e nos inclua no grande programa dos trabalhadores do Bem.

Abraço-vos, fraternalmente, José do Patrocínio.

(Degravação de psicofonia pelo médium João Pinto Rabelo, na reunião do Grupo de Assistência e Apoio aos Povos da África, na sede da FEB, no dia 10 de maio de 2014)